Ladrilhos Hidráulicos

Aproveitando o link com algumas postagens anteriores e também uma pesquisa que estamos realizando para um projeto que está em fase de concepção, resolvemos fazer uma postagem sobre os ladrilhos hidráulicos.

O ladrilho hidráulico tem origem nos mosaicos bizantinos, foram muito utilizados nos castelos e prédios públicos por toda a Europa, logo após, foram introduzidos e popularizados na arquitetura das residências, chegou ao Brasil no final do século XIX.

Hoje ele está de volta, e é utilizado como forma de personalizar projetos, ainda é fabricado de forma artesanal. Cada peça é composta por uma placa de cimento, areia, pó de mármore e pigmentos, possui alta resistência ao desgaste, podendo ser confeccionado em diferentes modelos com padrões geométricos, florais, art déco, art nouveau e desenhos contemporâneos.

Pode ser utilizado tanto internamente quanto externamente e até mesmo em acabamento de paredes.Seu nome foi dado devido ao processo de cura que se dá na água, sem o processo de queima.

Processo de fabricação
Foto Fábrica de Mosaicos

Mostruário Portal das Pedras
Foto Taís Viana

Mostruário Portal das Pedras
Foto Taís Viana

No projeto em que estamos trabalhando, e que logo será postado no blog, a princípio iremos utilizar o produto nos pisos internos e externos e também como revestimento de parede, o que casa muito bem com madeira e com o piso de cimento queimado, outros elementos que serão utilizados na proposta.

Em Pelotas sugerimos dois locais onde os ladrilhos são produzidos e podem ser encontrados para venda, os endereços estão logo abaixo:

http://www.portaldaspedras.ind.br/content/site/pt/index.php

http://fabricademosaicos.com.br/

Ladrilhos Praça Coronel Pedro Osório - PelotasRS
Foto Vinícius Fernandes

Pelotas

Nesta última semana foram realizadas diversas atividades com a finalidade de comemorar os 197 anos de Pelotas. Nós, pelotenses e amantes dessa cidade, não poderíamos deixar de postar algo.

A cidade surgiu às margens do Arroio Pelotas com a instalação da indústria saladeiril, as chamadas charqueadas, local onde se produzia o charque. O desenvolvimento econômico aconteceu simultaneamente ao progresso da produção do charque, responsáveis pela origem de um conjunto de obras arquitetônicas que transformaram Pelotas em uma importante cidade eclética do Rio Grande do Sul.

Atualmente, mesmo que prédios tenham sido demolidos ou descaracterizados, ainda existem muitos exemplares dessa época, e é caminhando pelas ruas que podemos observar a arquitetura eclética e os detalhes; as calçadas revestidas com ladrilhos hidráulicos; os meios-fios de granito e de altura maior que o utilizado hoje e o calçamento de pedra irregular. Às margens do Arroio Pelotas e do Canal São Gonçalo encontramos as antigas sedes das Charqueadas, retratos de um período e da arquitetura luso-brasileira.

Dentre esses locais podemos citar um dos preferidos, a Praça Coronel Pedro Osório, mesmo que o seu entorno esteja um pouco descaracterizado, podemos construir, através do imaginário, a realidade do século XIX.

Ah! O Laranjal! Praia do verão, do inverno... enfim, de todas as estações!!! O melhor lugar para tomar chimarrão, conversar com os amigos, refletir, caminhar, tomar sol...

Problemas? Sim, temos vários. Mas no aniversário é dia de lembrar aquilo que temos de bom e para os outros dias deixamos a luta para construir uma Pelotas melhor!
Para quem conhece a cidade, fica aí um olhar pessoal e para quem não conhece, fica o convite!

Pelotas - O nosso olhar

Interior do prédio da Biblioteca Pública Pelotense

Grande Hotel - Visto da Praça Coronel Pedro Osório

Fonte das Nereidas - Praça Coronel Pedro Osório

Praia do Laranjal

Praia do Laranjal

Fundação Iberê Camargo

por taís viana

Organizando as minhas fotos no computador encontrei imagens da recente viagem a Porto Alegre, onde tive a oportunidade de visitar o prédio sede da Fundação Iberê Camargo (inaugurado em maio de 2008).

Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte no século XX, nada mais merecido do que um local permanente para expor suas obras, nasceu no interior do Rio Grande do Sul, mas passou parte de sua vida no Rio de Janeiro. Possui um acervo de mais de sete mil obras.

O prédio foi projetado pelo arquiteto português Álvaro Siza, um dos arquitetos contemporâneos mais importantes no cenário mundial. O projeto já foi contemplado com alguns prêmios, dentre eles, o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza (2002).

A arquitetura contemporânea do prédio abriga salas expositivas, centros de documentação e pesquisa, ateliês, auditório, loja, cafeteria, entre outros ambientes.

O acesso é fácil, localiza-se em uma via importante do sistema viário de POA, e dispõe de estacionamento próprio, mas pago de acordo com o tempo de permanência. O ingresso é gratuito.

As imagens já traduzem o que é o encontro destes dois artistas, Siza e Iberê, para quem tiver a oportunidade não deixem de passar por lá. Vá com tempo e curta a integração entre pintura, gravura, desenhos, guaches e a arquitetura associada com a bela paisagem do Rio Guaíba.

Maiores informações http://www.iberecamargo.org.br/